O ultrassom 4D utiliza imagens 3D regulares e adiciona movimento, para que os pais possam realmente ver o bebê se movimentando em tempo real, como quando boceja ou se alonga. Os exames tradicionais em 2D fornecem aquelas imagens planas em preto e branco que todos conhecemos, mas o 4D funciona de forma diferente. Esses sistemas mais novos emitem ondas sonoras muito rapidamente, processando-as a velocidades superiores a 30 quadros por segundo, o que cria essas imagens 3D em movimento que parecem quase reais. Cada vez mais consultórios médicos estão adotando essa tecnologia nos dias atuais. De acordo com dados recentes, cerca de 8 em cada 10 clínicas de maternidade começaram a usar esses sistemas avançados de imagem não apenas porque ajudam a identificar problemas potenciais mais cedo, mas também porque as famílias adoram ver o que está acontecendo dentro do útero durante as consultas.

Ao trabalhar com imagem por ultrassom, o processo começa assim que o transdutor emite ondas sonoras de alta frequência, variando de cerca de 2 a 18 MHz, diretamente no corpo do paciente. O que acontece em seguida? Bem, essas ondas sonoras refletem ao atingir diferentes tecidos e partes do feto em desenvolvimento. Os ecos retornados são captados por cristais especiais dentro da sonda, chamados elementos piezoelétricos. Depois vem a parte mágica, na qual um software sofisticado processa todos esses sinais e os transforma em uma imagem tridimensional. Ele também acompanha as mudanças entre cada quadro, permitindo ver o movimento em tempo real. Alguns avanços tecnológicos bastante interessantes tornaram todo esse processo ainda mais eficiente. Por exemplo, algo chamado composição espacial ajuda a reduzir aquelas distorções de imagem irritantes. E há outra função que identifica e destaca automaticamente o rosto do bebê, facilitando muito a visualização dos detalhes com clareza, mesmo quando a varredura não está ocorrendo perfeitamente.
Três componentes principais definem o desempenho do sistema 4D:
As marcas premium costumam cobrar bastante mais, às vezes tornando seus equipamentos cerca de 30 por cento mais caros do que os provenientes de empresas menores, pouco conhecidas. As versões portáteis geralmente custam entre 15 a talvez 25 por cento menos do que as grandes instalações fixas, embora muitas vezes não funcionem bem com pacotes sofisticados de software que incluem recursos como inteligência artificial para monitoramento do desenvolvimento fetal. Para estabelecimentos médicos que consideram adicionar esses componentes diagnósticos especiais, que permitem aos médicos enviar relatórios remotamente ou automatizar certos processos, é necessário reservar um orçamento extra. A maioria dos consultórios precisará de algo entre dez mil e vinte mil dólares a mais em relação aos custos básicos, conforme descobertas recentes publicadas na análise do setor de imagem diagnóstica do ano passado.
Transdutores de alta frequência (5–8 MHz), otimizados para imagens 4D detalhadas, acrescentam de $7.000 a $12.000 ao preço base. As sondas microcônicas para avaliações no início da gravidez aumentam ainda mais os custos. Sistemas que oferecem cobertura volumétrica inferior a 180° geralmente variam entre $85.000 e $120.000, enquanto modelos com menos de 120° ficam entre $45.000 e $60.000. Incluir análise de fluxo Doppler eleva o investimento inicial em 18–22%.
Contratos anuais de manutenção representam 8–15% do preço de compra anualmente, enquanto garantias estendidas adicionam de $3.500 a $8.000 no valor inicial. O treinamento da equipe para fluxos de trabalho de imagem volumétrica tem uma média de $200 a $400 por hora, sendo necessárias de 10 a 15 horas para alcançar proficiência. Uma pesquisa realizada com clínicas regionais revelou que essas despesas pós-compra representam 34% do custo total de propriedade ao longo de cinco anos.
O preço de máquinas novas de ultrassom 4D situa-se entre cinquenta mil e duzentos e cinquenta mil dólares. Versões recondicionadas e certificadas disponíveis por meio de revendedores autorizados geralmente reduzem esse custo em cerca de trinta e cinco por cento, situando-se entre trinta e dois mil e quinhentos e cento e sessenta e dois mil e quinhentos dólares. Mas há algumas ressalvas a considerar. Equipamentos recondicionados geralmente não incluem acesso às mais recentes atualizações de software nem transdutores compatíveis, além de que a maioria vem com garantias limitadas a apenas dois anos, em vez dos cinco anos oferecidos com dispositivos completamente novos. Clínicas que precisam realizar menos de vinte e quatro exames em 4D por mês podem verificar que modelos recondicionados fazem mais sentido financeiro a longo prazo. Esses sistemas mais antigos tendem a se pagar muito mais rapidamente também, atingindo o ponto de equilíbrio entre catorze e dezoito meses, em vez dos vinte e oito a trinta e seis meses necessários para equipamentos novos de última geração.
Sistemas de entrada (US$ 25.000–US$ 50.000) oferecem imagens em tempo real básicas, adequadas para exames pré-natais de rotina. Equipamentos de médio porte (US$ 50.000–US$ 100.000) incluem recursos como biometria fetal automatizada e reconstrução multiplanar. Sistemas diagnósticos de alta performance (US$ 100.000–US$ 200.000) oferecem velocidades de renderização compatíveis com padrões cirúrgicos (25–30 Hz) e detecção de anomalias assistida por IA. Sistemas premium recondicionados e certificados podem reduzir custos em 40–60%, tornando-se atraentes para prestadores com orçamento limitado.
Os Estados Unidos possuem o mercado mais caro de equipamentos médicos, com clínicas pagando entre US$ 75 mil e US$ 150 mil por determinados dispositivos. Esse custo extremamente alto deve-se principalmente às rigorosas regulamentações da FDA que precisam ser seguidas. Na Europa, os preços são um pouco mais baixos em geral, cerca de 15 por cento menos, aproximadamente de US$ 65 mil a US$ 130 mil, mesmo após considerar o imposto sobre valor agregado de 20-25%. Quando olhamos para o leste, na Ásia, o panorama se complica rapidamente. O Japão praticamente iguala os preços americanos, mas na China empresas como a Mindray conseguem montar sistemas 4D de qualidade semelhante por valores entre US$ 40 mil e US$ 90 mil. Comparar custos entre fronteiras torna-se um pesadelo ao considerar as tarifas de importação, que chegam a 18-30% em muitos países em desenvolvimento, além da exigência de contratos locais de assistência técnica com os quais ninguém realmente quer lidar.
A maioria das clínicas de maternidade em toda a Índia opera com sistemas de imagem 4D recondicionados de fabricantes internacionais, com preços entre 25 mil e 40 mil dólares. O governo lançou programas como a Iniciativa Nacional de Saúde Materna de 2024, que concede às clínicas um desconto de 30% nos custos dos equipamentos, além de alguns benefícios fiscais. Esses incentivos financeiros tornam possível para as clínicas cobrarem cerca de 30 a 50 dólares por exame, ainda assim obtendo lucro. Normalmente, elas recuperam o investimento em 14 a 18 meses após a instalação. Essa abordagem comercial está se espalhando rapidamente não apenas na Índia, mas também por países do Sudeste Asiático e partes da África onde existem desafios semelhantes na área da saúde.
Quando se trata de equipamentos de ultrassom de alta gama, a GE Healthcare e a Philips estão definitivamente no topo, oferecendo sistemas cujos preços variam normalmente de 75 mil a cerca de 120 mil dólares. A série Voluson da GE possui tecnologias bastante avançadas, como inteligência artificial que ajuda a medir fetos automaticamente e envia os relatórios diretamente para a nuvem, economizando tempo e aumentando a precisão dos diagnósticos. A Philips adota uma abordagem diferente com seus modelos Affiniti, concentrando-se em máquinas fáceis de mover entre salas de exame, mantendo ao mesmo tempo imagens extremamente nítidas graças ao seu design compacto. Essas marcas de alto nível têm um preço significativo, geralmente 35 a 50 por cento mais alto do que os disponíveis no mercado intermediário. Mas há um motivo para hospitais pagarem a mais por elas: o processo de aprovação da FDA significa que esses sistemas foram rigorosamente testados, proporcionando tranquilidade à equipe médica quanto a possíveis problemas legais no futuro.
O Samsung Medison WS80A e o Siemens ACUSON Sequoia são voltados para estabelecimentos médicos que procuram sistemas de ultrassom 4D robustos, com preços entre aproximadamente US$ 45 mil e US$ 80 mil. O que diferencia esses aparelhos? Bem, a Samsung desenvolveu uma tecnologia chamada CrystalBeam, que torna as imagens mais nítidas em pacientes com maior porte físico, o que é bastante importante durante exames pré-natais, já que muitas gestantes se enquadram nessa categoria. Por outro lado, a Siemens destaca sua abordagem de design modular, permitindo que clínicas instalem posteriormente ferramentas avançadas de IA para detecção de anomalias, mesmo após a compra do equipamento. E há ainda outro aspecto: ambas as empresas afirmam uma economia de cerca de 15 a 20 por cento ao longo do tempo, pois as peças podem ser substituídas individualmente em vez de unidades inteiras, além de contarem com equipes locais de serviço espalhadas por diversas regiões, facilitando e reduzindo os custos de manutenção a longo prazo.
O Resona R9 da Mindray e o modelo PX da Sonosite oferecem ambos sólidas capacidades de imagem 4D, com preços entre cerca de $28 mil até $52 mil, dependendo da configuração. O que diferencia a Mindray é o seu recurso de calibração do transdutor com um único toque, que reduz significativamente o tempo de configuração em comparação com outros sistemas que exigem múltiplas etapas apenas para começar. A Sonosite adota uma abordagem diferente, focando fortemente na durabilidade ao longo de seu processo de design, tornando esses aparelhos particularmente adequados para clínicas movimentadas onde os equipamentos são usados constantemente durante o dia inteiro. De acordo com achados publicados no JAMA em 2023, sistemas de ultrassom de média faixa corresponderam aos modelos premium em cerca de 92% dos casos durante exames de rotina na gravidez. No entanto, foram observadas algumas diferenças ao analisar avaliações cardíacas mais complexas, nas quais os aparelhos de alta gama ainda mantinham vantagem sobre seus concorrentes menos caros.
Estudos mostram que sistemas de ultrassom premium detectam cerca de 12 por cento a mais de anomalias durante exames de gestação gemelar, segundo pesquisa publicada no Ultrasound in Medicine & Biology em 2023. Ainda assim, muitas clínicas que atendem apenas gestações únicas obtêm bons resultados com equipamentos de faixa intermediária. Consultórios que realizam mais de 500 exames por ano podem considerar vantajoso investir em equipamentos de alta performance, já que economizam entre cinquenta e cem dólares por exame a longo prazo. Para operações menores, no entanto, avaliar opções de garantia como o plano de proteção de cinco anos da Sonosite ou o sistema de pagamento baseado em recursos da Samsung, no qual se paga apenas pelo que é necessário, faz muito mais sentido financeiramente. No fim das contas, a escolha entre essas opções depende do volume de atendimento da clínica, dos tipos de casos que costumam atender regularmente e de quão extenso é seu orçamento no momento de investir em novos equipamentos.
Mais de 8 em cada 10 clínicas obstétricas que oferecem ultrassons eletivos em 4D conseguem recuperar o investimento em equipamentos em apenas dois anos. Isso acontece principalmente porque futuros pais desejam muito aquelas imagens impressionantes em 3D do bebê antes do nascimento. A maioria das clínicas cobra entre $150 e $300 por sessão, embora algumas ofereçam serviços adicionais, como gravar a pulsação do coração do bebê ou criar pequenos modelos impressos em 3D do feto, o que pode aumentar os lucros em cerca de 30 a 50 por cento. Uma análise recente do setor em 2025 revelou que locais que realizam pelo menos 15 exames por semana podem gerar entre US$ 120 mil e US$ 240 mil por ano somente com essas sessões especiais de ultrassom.
O preço dessas máquinas pode variar bastante, de vinte mil dólares até cento e vinte mil dólares. Além disso, existem os custos contínuos, como atualizações de software, substituição de peças como transdutores e a capacitação constante da equipe, o que acrescenta mais oito a quinze mil dólares por ano. Vamos considerar um exemplo em que alguém compra um sistema de sessenta e cinco mil dólares e obtém um empréstimo a uma taxa de juros de seis por cento ao ano durante cinco anos. Seria necessário realizar cerca de sete a dez exames por mês para começar a recuperar o investimento. Para reduzir o risco financeiro, clínicas optam por equipamentos recondicionados alugados em vez de comprar novos. Algumas também combinam seus serviços de ultrassonografia 4D com aulas educativas para futuros pais, criando pacotes que ajudam a diluir os custos enquanto atraem mais clientes.
De acordo com uma pesquisa publicada no Journal of Maternal-Fetal Medicine em 2023, a maioria dos pacientes (cerca de 92%) prefere realmente ir a clínicas que oferecem serviços de imagem 4D. E, curiosamente, quase 78% pagariam até um valor adicional por isso. O motivo? Quando os pais conseguem ver rostos realistas do bebê e assistir aos movimentos em tempo real na tela, cerca de dois terços deles sentem-se mais tranquilos. Isso também cria laços mais fortes entre as famílias e seus provedores de cuidados de saúde. Consultórios que adotaram essa tecnologia avançada costumam reter clientes numa taxa 41% maior do que centros tradicionais de imagem 2D. Faz sentido que tantas clínicas estejam aderindo à tecnologia 4D atualmente, se desejam se destacar da concorrência e construir negócios sustentáveis ao longo do tempo.
Uma ultrassonografia 4D captura imagens em movimento em tempo real do feto, oferecendo um vídeo realista ao adicionar movimento às imagens estáticas 3D.
Uma máquina de ultrassom 4D utiliza ondas sonoras de alta frequência para produzir imagens que capturam movimento, transformando ecos do corpo em vídeo em tempo real.
O custo é influenciado pela reputação da marca, portabilidade, integração de software, tipos de transdutores e recursos adicionais como análise de fluxo Doppler.
Unidades reformadas são frequentemente menos caras, mas podem não ter as atualizações de software mais recentes e oferecer garantias mais curtas em comparação com máquinas novas.
Máquinas de preço mais alto podem oferecer um retorno sobre o investimento mais rápido com recursos aprimorados, mas clínicas precisam avaliar com base em suas necessidades específicas e volume de exames.
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